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Cap. 3
Quarta-feira (06/10/2010)
Ler:Gn 2:8-9; Rm 7:18-19
                                               
                                                       Eva foi enganada

        Não é difícil imaginar que Satanás não aceitaria renunciar a seu reinado, portanto, com toda a sua sagacidade, enganou Eva. Deus havia plantado um jardim no Éden, onde fez brotar do solo “toda sorte de árvores agradáveis à vista e boas para alimentos; e também a árvore da vida no meio do jardim e a árvore do conhecimento do bem e do mal” (Gn2:8-9). Entretanto a serpente, a corporificação de Satanás, “mais sagaz que todos os animais selváticos que o Senhor Deus tinha feito, disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?” (3:1).

        O homem foi criado para Deus, portanto possui uma natureza que se inclina para Ele, com desejo de agradá-lo. Eva, ao ouvir a provocação de Satanás, quis defender Deus. As árvores do jardim realmente foram criadas para o deleite visual do homem e para sua alimentação. Como então Satanás pôde distorcer a palavra de Deus insinuando que Ele ordenara que não se comesse de toda árvore do jardim? Naquele momento, ativou-se o lado bom da alma de Eva e Ela respondeu: “Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que esta no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele para que não morrais” (Gn3:2-3).
         A ordem de Deus foi: “De toda árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal não comerás; porque no dia em que dela comeras, certamente morrerás” (2:16-17). Eva, no intuito de ajudar a Deus, acrescentou “nem tocareis nela”, e caiu na armadilha de Satanás, a qual se sentiu dona da situação e disse com ousadia a mulher: “É certo que não morrereis. Por que Deus sabe em que no dia em que dele comerdes se vos abrirão os olhos e, como Deus, sereis conhecedores do bem e do mal”(3:4-5).
          A serpente sutilmente insinuou que Deus lhes havia mentido ao falar do risco de morte. Além disso, bem que Eva gostaria ter a capacidade de discernir o bem e o mal para poder fazer o bem com o propósito de agradar a Deus e servi-lo. É justamente aí que está o perigo de não percebermos que lado bom da vida da alma não procede de Deus, pelo contrário: está a serviço de Satanás. Sabemos que isso não é fácil de entender, porque cultural e tradicionalmente nos acostumamos a pensar em bem e mal com fontes separadas.
          A mulher viu que “a árvore era boa para se comer, agradável aos olhos e a árvore desejável para dar entendimento, tomou-lhe do fruto e comeu e deu também ao seu marido, e ele comeu”(Gn3:6). O desejo de ter entendimento é a isca para alguém comer do fruto da árvore do conhecimento. Desse modo o conhecimento do bem e do mal toma o lugar de Deus. O homem tem desejo de conhecimento, pois este lhe dá autonomia e sensação de controle das situações. O homem se engana pensando que, por saber discernir o bem do mal, poderá sempre fazer o bem para agradar a Deus. Ele se esquece de que tanto o bem quanto o mal estão na mesma árvore, cuja procedência e Satanás.
            O apóstolo Paulo já alertava: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo. Porque não faço o bem que prefiro, mas o mal que não quero, esse faço’’(Rm 7:18-19).     

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