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ACOLHENDO OS IRMÃOS

Um em Vida

Atualmente, os santos têm muitos antecedentes diferentes. Alguns têm uma formação presbiteriana, alguns têm uma formação batista, e alguns, outros tipos de formação. Todavia, não importando a formação, se eles são salvos, têm todos a mesma fé, pois todos crêem no mesmo Senhor Jesus Cristo. Todos eles foram redimidos pelo mesmo sangue; portanto, todos têm a mesma vida interior. Todos somos um nesta fé todo-inclusiva.

A comunhão está baseada nesta unidade.
Temos comunhão uns com os outros porque

todos temos a mesma vida divina, todos temos o mesmo Senhor e todos temos a mesma redenção. Não pergunte que tipo de batismo os outros tiveram. Não fale sobre todas aquelas doutrinas. Uma vez que eles são santos, que não pecam como em 1 Coríntios 5, devemos reconhecê-los todos como queridos irmãos e irmãs. Cremos no Senhor Jesus e eles também. Temos a mesma vida divina que eles. Fomos redimidos pelo sangue de Cristo, e eles também o foram. Somos todos iguais.
Podemos diferir bastante dos outros cristãos em antecedentes e em muitas outras coisas. Eles poderão não crer no arrebatamento parcial, mas nós sim. Contudo, a despeito de que tipo de arrebatamento nós cremos, desde que cremos em Jesus Cristo como filho de Deus, que se encarnou como um homem, morreu na cruz por nossos pecados, e ressuscitou dos mortos, todos somos redimidos, justificados, regenerados e salvos. Todos ainda temos a vida divina dentro em nós. Por isso, somos todos de um corpo. Baseados nisso é que temos comunhão uns com os outros. Poderemos conversar sobre certas coisas, porém não poderemos ir muito longe, e nem discutir. Precisamos fundamentar nossa comunhão somente no próprio Senhor.






A Base da Comunhão

Todavia, o problema é este: se alguém crê num certo tipo de arrebatamento, ele procurará dia e noite convencer os outros sobre essa doutrina. Isso está errado. Se alguém fala em línguas, não deveríamos dizer nada para criticá-lo. Apesar de eles falarem em línguas, e nós não, ainda somos irmãos. Línguas não deveriam dividir-nos. Podemos diferir na questão de línguas, porém, somos iguais em vida. Todos nascemos do mesmo Pai; por isso precisamos ser um. Não deveríamos desprezá-los por falarem em línguas, e eles não deveriam desprezar-nos por não falarmos em línguas. Entretanto, este é o problema. Poderíamos receber graça do Senhor para sermos tão gerais em nossa atitude? Todos precisamos perceber que eles são nossos irmãos, não importando o quanto eles diferem de nós em certas coisas. Precisamos amá-los, pois somos o mesmo que eles em redenção e em vida. Esta é a base e o terreno de nossa comunhão.

Nós até mesmo podemos tomar a base única da igreja enquanto outros não a tomam. Todavia, mesmo apesar disso, ainda podemos ter comunhão uns com os outros. Isso, entretanto, realmente necessita de graça. Precisamos dizer: “Senhor, pela Tua graça e misericórdia, não me importo com todas as diferenças. Simplesmente me importo Contigo. Somente me importo com a Tua redenção e Tua vida, nada mais. A despeito de quanto este irmão difere de mim, eu ainda o amo.”

Sem dúvida, não podemos concordar com nenhuma divisão. Isso, porém, não pode impedir nossa comunhão. Não importa se outros estão ou não em divisões, precisamos reconhecer que eles são nossos irmãos. Isso não significa que concordamos com suas divisões, não, nós não concordamos com suas divisões, todavia, precisamos amar todos os santos, até mesmo aqueles na Igreja Católica Romana. Há alguns crentes genuínos na Igreja Católica Romana, e todos estes têm a mesma vida divina que nós. Eles podem vestir seus trajes clericais, contudo, em redenção e em vida somos todos iguais.

...A comunhão do Corpo e da Igreja está baseada sobre uma coisa: somos todos redimidos pelo mesmo sangue e regenerados pela mesma vida divina.



Fonte: “A expressão prática da Igreja” – W. Lee, Cap. 12, pág. 109-111

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