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Lição 15 – AS BEM-AVENTURANÇAS

CURSO BÍBLICO – 
Lição 15 – AS BEM-AVENTURANÇAS
Leitura Bíblica: Mt 5:1-12
Introdução: No estudo anterior, vimos o chamamento do Senhor Jesus, à todos os cansados e sobrecarregados. O mundo em que vivemos exerce muita pressão sobre nós, a ponto de não podermos suportá-la, gerando em nós estresse, ansiedades, depressão e até problemas de saúde física. Como nos libertarmos de tudo isso? A resposta é ouvir o chamamento do Senhor e ir à Ele, deixando aos Seus pés os nossos fardos através da oração e invocar o Seu nome. Hoje veremos as bem-aventuranças de Mateus 5:

1 – V.1-2 – Subiu ao monte e falou aos Seus discípulos: Jesus chamou seus seguidores no litoral, mas subiu ao monte para mostrar-lhes o padrão de viver dos cidadãos do reino dos céus. Isso indica que precisamos ir mais alto com Ele, para ter a percepção do reino dos céus. Jesus não falou às multidões, mas aos Seus discípulos, que são o Seu
círculo mais interno. Precisamos fazer parte deste círculo e não das multidões. Bem-aventurados significa felizes. Para Jesus, ser bem-aventurado é estar feliz, independentemente das circunstâncias. A felicidade está em ser dependentes de Deus.
2 – V.3 – os pobres de espírito: São aqueles que têm consciência de que em si mesmos não podem coisa alguma e que por isso dependem de Deus são os pobres de espírito. O pobre de espírito sabe que tudo vem de Deus. Ao contrário dos que confiam na sua própria justiça e em seus próprios méritos, sendo orgulhosos e auto-suficientes.
3 – V.4 – os que choram: São pessoas sensíveis. O que nos torna humanos é essa capacidade de sermos sensíveis diante das situações da vida, sensíveis diante das pessoas e sensíveis diante da pessoa de Deus. Os que choram não tiveram seus corações endurecidos pela vida. Os que choram sentem dor pelos seus pecados, estão sensíveis à voz de Deus e pela situação dos outros. O pecado nos torna insensíveis em relação a Deus e também em relação ao próximo. Precisamos estar no espírito para sermos sensíveis às situações das pessoas, assim como o Senhor Jesus era quando estava aqui na terra e ainda o é.
4 – V.5 – os mansos: Mansidão aqui, nada tem a ver com covardia. Não é fraqueza, mas a escolha espontânea de amar o ofensor e pagar o mal com o bem. A graça de Deus nos supre, para termos capacidade de tomar tal atitude.
5 – V. 6 – os que têm fome e sede de justiça: Justiça é a conformidade com o direito; é a virtude de dar a cada um aquilo que é seu. A justiça parte da existência de uma lei. Existe um padrão estabelecido por Deus. Nosso senso de justiça é muito limitado. Tratamos as pessoas por merecimento. Deus não nos trata como merecemos ser tratados, mas com misericórdia e amor. Os que têm fome e sede de justiça sabem que em si mesmos não são justos, que seu senso de justiça é tortuoso e que precisam da graça de Deus (Romanos 3:23 e 24). É Ele quem nos justifica e capacita a exercermos justiça para com o próximo. Os que tem fome e sede de justiça não se conformam com esse mundo e seus conceitos, por isso se posicionam contra a injustiça e anseiam pela manifestação do reino de Deus, que é de justiça, paz e alegria no Espírito Santo (Rm 4:17).
6 – V. 7 – os misericordiosos: sabem o quanto foram perdoados por Deus e por isso liberam perdão aos outros. Essa virtude é fruto de uma vida no Espírito. Só conseguiremos ser misericordiosos se enxergarmos as pessoas sob a ótica de Deus. Em Mateus 18:23-35 temos a Parábola do credor incompassivo, que é uma rica lição para nós, na questão de perdoarmos o próximo.
7 – V. 8 – os puros de coração: Quem entra na presença de Deus guarda puro o seu coração (Lc 6:45). A justiça dos fariseus (religiosos) era meramente aparente, mas Jesus disse que nossa justiça precisaria exceder à justiça deles (Mt 5:20-22). Jesus deixa claro que a raiz do pecado está na concepção dele, ou seja, no coração. Daí a necessidade de se combater o pecado no coração, na sua fonte. O puro de coração é aquele que quando peca, se lava no sangue de Jesus, nosso advogado junto ao Pai (1João 2:1).
8 – V. 9 – os pacificadores: São agentes da paz, facilitadores da reconciliação. São chamados filhos de Deus porque se parecem com Deus. Ele desceu até nós, o verbo se fez carne para que houvesse paz e  reconciliação entre o homem e Deus. Os pacificadores sempre promovem a paz e o perdão.
9 – V. 10-11 – perseguidos por causa da justiça: Os insultados, perseguidos e caluniados por causa de Jesus, normalmente são perseguidos pelos “fortes” deste mundo. O mundo não está em concordância com o viver do discípulo de Jesus. Sempre existirá conflito entre nosso modo de viver e o modo do mundo. Os perseguidos por amor a Cristo são herdeiros do reino dos céus, e lá terão recompensa. São como os profetas, que foram também perseguidos por causa da palavra de Deus. Quando a igreja (os discípulos de Jesus) começa a viver de acordo com os padrões do Espírito e a brilhar a luz de Cristo, certamente sofrerá perseguição (2Tm 3:12).
Conclusão: Estas bem-aventuranças fazem parte do padrão de viver dos cidadãos do reino dos céus, que reinarão com Cristo na Sua volta, portanto, que busquemos viver e andar no espírito, sempre invocando o nome do Senhor, para praticar esta palavra e sermos bem-aventurados – verdadeiramente felizes.

Compilado pela Igreja em Recife (www.igrejaemrecife.com.br), do Estudo-Vida de Mateus e internet

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