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Os perigos do lado bom da alma


 Sexta-feira: 08/10/2010  
Ler: Mt 16:21-23                                    
                                      “Se alguém quer vir após Mim”
    Quando Jesus mostrou a seus discípulos que Lhe era necessário seguir para Jerusalém e sofrer muitas coisas dos anciãos, dos principais sacerdotes e dos escribas, ser morto e ressuscitado no terceiro dia, Pedro “começou a reprová-lo dizendo: Tem compaixão de Ti, Senhor; isso de modo algum  te acontecerá” (Mt 16:21-22). Pedro amava o Senhor e não queria vê-lo sofrer. Essa reação de Pedro indica que sua fonte naquele momento era o lado bom da árvore do conhecimento. “Mas, Jesus, voltando-se, disse a Pedro: Arreda Satanás! Tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das coisas de Deus e sim das dos homens” (Mt16: 23).

    Pela incisiva resposta de Jesus, ficou evidente que, por trás da bondade natural de Pedro, estava Satanás. Mesmo tendo ali aparência de se preocupar com Jesus, Pedro não estava cogitando das coisas de Deus, mas dos homens. Por isso, logo em seguida “disse Jesus a seus discípulos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Porquanto quem quiser salvar a sua vida perdê-la-á; e quem perder a vida por minha causa achá-la-á” (vs24-25). Ao ganhar luz sobre o assunto, precisamos querer “mudar de árvore”, mudar de fonte. Por esse motivo, Jesus disse “se alguém quer”, isto é, o homem precisa querer deixar de viver de acordo com o princípio da árvore do conhecimento do bem e do mal; cabe a ele tomar a iniciativa de pedir socorro ao Senhor.
   É responsabilidade de o homem escolher por qual “árvore” viver. A cada instante temos de fazer essa escolha. Quando somos iluminados pelo Senhor e nossa vida da alma é desmascarada, precisamos querer voluntariamente negá-la. Assim interrompemos a conexão com a árvore do conhecimento do bem e do mal e passamos a viver pela árvore da vida.
                                   
                                       Caim sai da presença de Deus
  Caim infelizmente não aceitou a advertência de Deus: acabou por matar seu irmão, Abel (Gn 4:8), e saiu da presença do senhor (v.16). O homem é facilmente enganado pela árvore do conhecimento, quando pensa estar agradando a Deus. Todavia ele não sabe que, na verdade, é vítima da árvore do conhecimento, que o afasta de Deus.
  Os descendentes de Caim construíram um civilização  sem Deus: Lameque e seus filhos, Jabal, Jubal e Tubalcaim, representam a substituição de Deus por invenções humanas. Jabal foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gado e representa a luta pela sobrevivência; Jabal foi o pai de todos que tocam harpa e flauta e representa a criação de instrumentos musicais para o entretenimento, e Tubalcaim foi o artífice de toda instrumento cortante, de bronze e de ferro, e representava as invenção de armas para segurança e defesa (vs.19-22).
   Quando o homem escolhe viver afastado de Deus, ele perde o suprimento para seu sustento; perde Deus como sua fonte de alegria e prazer e também O perde como sua segurança.
Daí se começou a invocar o nome do Senhor
  Podemos dizer que Adão, ao presenciar o ocorrido com seu filho Caim e o triste fim da sua descendência independente a Deus, liderou sua posteridade de volta à árvore da vida: quando seu neto Enos nasceu, os homens começaram a invocar o nome do Senhor (Gn 4:26).
O caminho para se libertar da árvore do conhecimento é invocar o nome do Senhor. Essa pratica maravilhosa foi preservada ao longo de toda a Bíblia. No Novo Testamento, Paulo revela: “Pois não há distinção entre judeu e grego, uma vez que o mesmo é o Senhor de todos rico para com todos que o invocam. Por que: Todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo” (Rm 10:12-13). Ao invocar, temos suprimento, alegria e paz da parte de Deus.  

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